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ArteViral

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AEGE Distinguida

MILAGE Aprender     "MILAGE+" RECONHECE INOVAÇÃO NO NOSSO AGRUPAMENTO

A "MILAGE APRENDER+" é uma plataforma digital educativa, desenvolvida pela Universidade do Algarve em parceria com a DGE, Associação de Professores de Matemática, Associação de Professores de Português e Associação Portuguesa de Imprensa.
 
A proposta desta plataforma passa por dotar todas as salas de meios tecnológicos, bem como formar docentes, no sentido de transformar estes espaços em ambientes inovadores para uma aprendizagem ativa, com maior autonomia e diferentes estilos de aprendizagem para que todos aprendam com sucesso.
 
Ora, segundo a "MILAGE +", foi isso mesmo que o AEGE conseguiu implementar durante a pandemia, através deste novo recurso. Por isso, chegou-nos este reconhecimento público que aqui partilhamos com toda a comunidade educativa.

Ensino de Artes - G@P

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SERIGRAFIA E MÚSICA: NOVOS DESAFIOS, NOVAS COMPETÊNCIAS!
 
No âmbito do Projeto Criativo do G@P (Gabinete de Apoio Pedagógico) e da consequente parceria com o LAC - Laboratório Actividades Criativas, onze alunos do terceiro ciclo (8.º e 9.º ano) tiveram oportunidade de participar num workshop de serigrafia que decorreu, de 19 a 21 de maio, nas instalações do LAC.
Para além da aprendizagem de competências técnicas, o projeto procurou que os alunos tivessem espaço para desenvolver a criatividade, o espírito crítico e a resiliência.
Mas o trabalho desenvolvido pelo G@P  não se fica por aqui. Com o objetivo de estreitar relações entre o agrupamento e as instituições locais, sobretudo aquelas que estão ligadas às artes, o AEGE e a histórica Filarmónica Lagos estabeleceram uma parceria, que visa oferecer aos nossos alunos a possibilidade de terem uma experiência artística aprofundada na área da música.
O primeiro dia arrancou na passada quinta-feira e foi muito elogiado pelos alunos que se inscreveram. Recordamos que qualquer aluno, com disponibilidade e interesse, se pode inscrever através do G@P e dar asas à sua criatividade musical.
 
 Filarmonica2a    
     

Ciência Viva

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 CIÊNCIA VIVA: BIODIVERSIDADE, ESPELEOLOGIA E ELETRICIDADE

O Clube de Ciência Viva, com o seu projeto "A Biodiversidade do Algarve Profundo", continua com as suas atividades multidisciplinares e a trabalhar transversalmente interagindo com diversos anos escolares.

Assim, de 24 a 29 de Maio está a decorrer na Biblioteca da Escola das Naus uma exposição sobre animais cavernícolas descobertos pela coordenadora científica deste projeto, Ana Sofia Reboleira.

A exposição tem como autoras as professoras de Educação Visual, Sara Silva (autora e criadora das maquetas), e de Física-Química, Carla Rosado, sendo que os construtores foram os alunos do 8.º ano.

PAREDE DE ESCALADA E WORKSHOP DE ELETRICIDADE

Paralelamente, nos dias 25 e 26 de Maio os alunos do 7.º e 8.º ano, acompanhados pelo professor Hélder Loureiro, tiveram a possibilidade de experimentar uma parede de Escalada a fim de se prepararem para, já no próximo ano letivo, descerem a uma gruta utilizando as mesmas técnicas.

Para finalizar, informamos ainda que o Centro de Ciência Viva de Lagos está a orientar um novo workshop - ARDUÍNO - que visa a construção de ferramentas acessíveis e de baixo custo, destinado aos alunos do 10.º ano do Curso Profissional de Eletricidade, sob coordenação do professor Emanuel Batista.

É caso para dizer que, em Lagos e no nosso agrupamento, a ciência está bem viva e vive-se diariamente.

 CienciaViva Parede    CienciaViva Arduino
     

DO CHINICATO AO ATLÂNTICO

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Projeto Geração Global - Vela



É do senso comum que uma imagem vale mais que mil palavras. Mas, e quanto vale um sorriso? E quanto valem tantos e tantos sorrisos que, numa manhã soalheira, encheram de alegria e boa disposição o Cais da Solaria? Valem muito, talvez muito mais do que parece.

A explicação vem por partes. Para que as crianças do 4.º ano da EB1 do Chinicato pudessem ter a Vela como opção de desporto escolar, foi necessária a união de muitos esforços. Tudo começou com a implementação do “Projeto Geração Global”, que nasceu do trabalho feito pelo CASLAS (Centro de Assistência Social Lucinda Anino dos Santos), no âmbito do Contrato Local de Segurança, com o apoio do Ministério da Administração Interna e da Câmara Municipal de Lagos.

A ideia passava por diversificar a oferta desportiva a uma comunidade diagnosticada como social e economicamente deficitária. Porém, o CASLAS não quis ficar por aqui e, indo além da ideia inicial, convidou a Escola Básica do Chinicato a juntar-se ao projeto.

A escolha da Vela como modalidade desportiva, no âmbito do Desporto Escolar, “obrigou” à criação de mais uma sinergia, desta feita entre os dois agrupamentos de escolas de Lagos, uma vez que o AEGE tem o Surf como modalidade de eleição, ficando a Vela ao cuidado do Agrupamento de Escolas Júlio Dantas.

Desta forma, ficaram reunidas condições para que, mais de dezena e meia de alunos da EB1 do Chinicato, tivessem um contacto permanente com a Vela ao longo deste ano letivo. Se é verdade que a pandemia colocou o projeto no congelador, agora que o desconfinamento se tornou uma realidade os mais novos voltaram finalmente ao Mar. E aos sorrisos!

APRENDER A VELEJAR

Ao cuidado dos professores Amélia Viegas e Vítor Rito, os jovens “lobos do mar” só pensavam em entrar na água. Antes disso, porém, tiveram de perceber que é necessário adquirir conhecimentos náuticos. Foi com surpresa que alguns perceberam que, numa embarcação, uma corda afinal chama-se cabo, que para navegar é preciso saber fazer nós e que, no mar, não há esquerda nem direita, mas sim bombordo e estibordo.

Mas, mais importante do que tudo isso, perceberam que a Vela é um desporto que exige uma permanente adaptação às circunstâncias do momento, porque o vento muda de direção e todos os sentidos têm de estar sempre despertos. Mais do que isso: apesar de poder ser praticada de forma individual, a Vela é essencialmente um desporto de equipa onde todos têm mesmo de remar para o mesmo lado…

Numa terra que tem o Mar como grande âncora cultural unificadora, é difícil entender como é que em Lagos há tanta gente de costas voltadas para os desportos náuticos. Conscientes que essa realidade teria de mudar, todas estas entidades uniram esforços para democratizar a prática deste desporto olímpico, que tanta tradição tem no nosso país.

Além da diversificação da oferta desportiva, em termos pedagógicos este projeto tem enormes mais-valias. Estimula o trabalho em equipa, retira as crianças das quatro paredes da sala de aula e coloca-as em contacto com a natureza e o meio ambiente que os rodeia. Cada aula de Vela é também uma aula de cidadania, de ciências, de matemática, de geografia ou de história.

Tão ou mais importante que a vertente pedagógica é a questão social. Para muitos, este tipo de projetos abre novos horizontes, rasga um caminho que pode levar à descoberta de um objetivo de vida, ou, pura e simplesmente, é uma descoberta de uma aptidão ignorada. Desta forma, reduz-se o abandono escolar e consegue-se, no futuro, quebrar o ciclo de pobreza e exclusão que muitos estariam vetados.

Avaliando os prós e contras, só uma conclusão é possível retirar: projetos como este conseguem fazer muito pelo futuro da comunidade, não num plano imediato, mas seguramente a médio e longo prazo.

Quando se fala da importância da escola pública e do elevador social que a mesma tem de ser, eis um exemplo prático como a união de esforços entre várias entidades pode resultar em ganhos pedagógicos, sociais e culturais os homens e mulheres de amanhã.

 
       
       

Agrupamento de Escolas Gil Eanes, Lagos